PRETITUDES: EIXOS DE ATUAÇÃO
Aprendizagem coletiva
Aprender transforma o nosso jeito de enxergar o mundo. Nas palavras do educador Paulo Freire: “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Por isso, acreditamos que todo aprendizado precisa e deve ser construído coletivamente.
Co-aprender é experimentar várias maneiras de ensino-aprendizagem: aulas, oficinas, palestras, dinâmicas, plantão de dúvidas, autodidatismo e o que mais a criatividade permitir.
Também é discutir todos os temas sem medo ou complicação e, no nosso caso, explorar temas pouco acessados por quem mora nas periferias. Falamos de saúde à tecnologia, de comunicação à empreendedorismo, de permacultura à História da África, de reuso de água à pesquisa social. A intenção é fortalecer caminhos profissionais e pessoais.
Saúde e
Bem estar
As populações das grandes cidades estão adoecendo.
Em meio à poluição, à insegurança e à rotinas estressantes, pouca gente consegue praticar o autocuidado.
A Preto Império quer ajudar a mudar esta realidade.
Bebendo dos saberes ancestrais, acreditamos que o autocuidado é para todas as pessoas e, por isso, buscamos tornar as práticas de terapia e alimentação saudável acessíveis para quem mora na periferia.
Além de atendimentos, temos uma programação diversa com vivências focadas no cuidado físico,
emocional e mental.
Arte e Cultura
Em meio à vastidão de culturas negras, indígenas e tradicionais, a Preto Império quer colaborar com a construção futuros desejáveis para aquelas pessoas que tiveram suas identidades historicamente apagadas.
Acreditamos no poder da arte e da cultura como ponto de partida para a transformação e na valorização das culturas negras, indígenas e tradicionais como princípio, meio e continuação.
Celebramos a diversidade de modos de vida e a democratização dos saberes oferecendo atividades para públicos de todas as idades.
Comunicação
A disputa pelo olhar e pela narrativa deve ser constante. E na periferia ela se torna cada vez mais urgente diante de uma realidade que é sempre estereotipada e negligenciada por veículos de mídia tradicionais.
Por isso, disputar a democratização de uma comunicação que fomente a produção jornalística de dentro para dentro e de dentro para fora é fundamental.
A comunicação é fundamental para a construção de sujeitos periféricos. Quando nos entendemos enquanto sujeitos dos territórios passamos a fazer parte ativamente dele, buscamos entendê-lo, criticá-lo e melhora-lo.